A crusta é uma das partes que constitui o interior da Terra e é a camada mais externa nesta divisão do nosso planeta. Este pedaço rochoso tem na sua composição uma meia-dúzia (passe a redundância, o número anda lá perto) de importantes elementos químicos, que entram nas estruturas dos minerais e estes últimos na composição das diferentes rochas que formam tanto a crusta continental, como a crusta oceânica. Estes elementos químicos perfazem cerca de 98 a 99% de todos os elementos químicos encontrados na crusta.
Figura 1: Representação esquemática da crusta terrestre |
Os oito elementos mais comuns e as suas percentagens de ocorrência na crusta são os seguintes:
Oxigénio (O) - 46,6%
Silício (Si) - 27,7%
Alumínio (Al) - 8,1%
Ferro (Fe) - 5,0%
Cálcio (Ca) - 3,6%
Potássio (K) - 2,8%
Sódio (Na) - 2,6%
Magnésio (Mg) - 2,1%
Figura 2: Composição química da crusta terrestre |
Com estes resultados não é de admirar que grande parte dos minerais existentes na crusta tenham na sua composição estes elementos. Aliás, o grupo de minerais mais comum são os silicatos, que têm na sua composição oxigénio e silício (SiO2).
Convém ainda referir que os valores aqui apresentados não são absolutos, mas sim estimativas, que variam de trabalho para trabalho. Nesta contabilização tem-se em linha de conta as proporções relativas dos diferentes tipos de rocha que são encontradas na crusta e a sua respectiva composição. Se se tiver em atenção que a crustal continental chega a atingir os 70km e, que o mais fundo que já fomos (através de furos), foi aos 12km, está tudo dito quanto ao que sabemos.
http://www.sandatlas.org/composition-of-the-earths-crust/
http://pubs.usgs.gov/pp/0127/report.pdf
http://earthquake.usgs.gov/
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