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Considerações sobre a experiência 2

domingo, fevereiro 15, 2015

Ainda se lembram da experiência da semana passada? Aquela sobre as dobras em rochas metamórficas?  Podem relembrá-la aqui: Experiência 2 - Dobras em rochas metamórficas.

As dobras que ocorrem nas rochas, são o resultado de várias forças, principalmente pressão e temperatura. As rochas metamórficas, aquelas que são alvo de alterações na sua composição devido às referidas forças, podem apresentar vários níveis deformacionais. Por exemplo, um argilito (rocha sedimentar) pode dar origem a uma piçarra, ardósia, micaxisto, gnaisse ou migmatito, consoante a crescente presença das forças actuantes. A pressão é o factor mais importante no processo de alteração metamórfica, onde a rocha pode mudar a sua composição mineralógica, formar bandados (minerais alinhados) e ainda mais alterações a nível físico e químico.

Relativamente à esperiência, pode-se considerar a primeira dobra no papel, como um levantamento geológico (por exemplo, formação de cadeias montanhosas). Seguidamente, entram em acção os agentes do metamorfismo, neste caso a pressão, e também a meteorização (processo natural de decomposição das rochas), representada pela água que se espalha sobre a folha. O que daqui resulta, é uma rocha metamórfica (a folha) com dobras.

As dobras são uma evidência inequívoca de que houve factores, como a pressão e a temperatura, a terem sido muito importantes na modificação das rochas.

Esta experiência ajuda a perceber melhor o que acontece às rochas metamórficas e os processos que lhe estão associadas. No entanto, isto é a ponta do iceberg... ainda há tanto para saber (mais vocês do que eu, mas é para isso que aqui estou)!



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